A gente sabe que a situação econômica do país está em um momento bastante delicado e, com a crise, aumenta o número de pessoas que ficam sem emprego. Por consequência, neste momento também cresce o número de pessoas que decidem tentar trabalhar por conta própria, como forma de levar uma renda a mais pra casa.

 

Entre as coisas que as pessoas mais fazem quando decidem empreender são investir na venda de comidinhas. Doces, salgados, bolos, todo mundo coloca seus dotes culinários à disposição de quem procura alimentos artesanais no mercado e foi justamente pensando nisso que surgiu o yumm. “A maioria das marcas já vendia pelo Facebook ou pelo Instagram e não tinha um site. Isso fazia com que o empreendedor perdesse tempo respondendo várias vezes a mesma pergunta nas redes sociais”, explica Carolina. “Com o yumm, ele abre uma loja de graça e pode divulgar todo seu catálogo através de um link, além de receber pedidos direto da plataforma”.

 

Carolina Castro, fundadora do yumm e Suzana Nakamura, designer responsável pela identidade visual do site.

 

Fundado pela jornalista Carolina Castro e pelo designer Rafael Tomazzi, a proposta é que os vendedores anunciem seus produtos para venda no site, que cobra apenas um percentual pela transação. Com menos de um ano de mercado, as visitas ao site têm dobrado mês a mês de forma totalmente espontânea. Além disso, a empresária afirma que é ótimo ajudar a empoderar outras pessoas, especialmente as mulheres a expandirem o seu negócio “Hoje temos mais de 78% de mulheres anunciando no yumm. O que pra nós é motivo de orgulho, já que conseguimos incentivar as mulheres a aumentarem a sua rentabilidade, afirma Carolina.

 

Uma das muitas delícias comercializadas pelo yumm.

 

O yumm também pretende ser uma janela de oportunidade para pessoas em vulnerabilidade social, como os refugiados. “Muitos deles veem na gastronomia uma chance de recomeçar a vida no Brasil, e no yumm eles podem começar a vender de graça para um público que se interessa pela história de quem faz sua comida, então podemos ser uma fonte de empoderamento para eles e para outras pessoas em condições parecidas”, completa Carolina Castro.

 

 

 

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