Há uma notável falta de mulheres no que é conhecido como indústrias STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia, Matemática).
Mesmo entre as principais empresas de tecnologia mais avançadas dos Estados Unidos, como Apple e Google, a pequena porcentagem de mulheres engenheiras é um grande problema.
Felizmente, há uma série de programas e iniciativas que estão cientes deste problema e estão trabalhando para criar um impacto real e concreto, com foco na oferta de melhores e mais tentadoras oportunidades para as mulheres nos setores STEM.
Aqui estão as cinco grandes inicitivas que se esforçam para fazer o mundo da tecnologia mais acolhedor para as mulheres.
Girls Who Code é um grupo de mulheres que em todos os Estados Unidos estão trabalhando duro, defendendo e lutando para eliminar todos os fatores que possam desencorajar engenheiras em prosseguir com seus objetivos de carreira no mercado de trabalho. Começando desde o ensino médio, GWC visa educar as mulheres sobre a essência da codificação e incentivá-las por meio de palestras e outros programas, E que sua paixão pela codificação seja levada em conta desde á escola para o mundo do trabalho.
Girls Who Code anunciou recentemente um novo recurso em sues trabalhos: GWC Hire Me Campaign. Esta iniciativa oferece criar meios de contato entre as graduandas dos programas GWC com ex-alunas que já estão trabalhando em grandes empresas de tecnologia, com a intenção de criar um canal para as programadoras, que no mundo da tecnologia não têm acesso prioritário. Para mencionar apenas alguns dos grandes nomes que apoiam a campanha Hire Me, estão IBM, Microsoft, Adobe, e LinkedIn.
2. Bolsas de Estudo Toptal para Mulheres Programadores
Enquanto Toptal ganhou as manchetes por ser uma empresa que opera completamente de forma remota, as mais recentes ondas da empresa a este respeito têm a ver com o lançamento das Bolsas de Estudo Toptal para Mulheres
Programadores, a última parcela em seus esforços em curso para expandir a diversidade na tecnologia.
A bolsa está aberta a todas as mulheres em todo o mundo e concede US$ 5.000 em dinheiro para as selecionadas a serem usados para fins educacionais e profissionais com o intuito de alcançar as suas aspirações em indústrias STEM. As bolsas também fornecem um ano de orientação personalizada semanal com um desenvolvedor sênior da Toptal. O programa de bolsas foi inaugurado no dia 21 de outubro de 2015 e vai lançar uma ganhadora a cada mês por um ano a partir de dezembro.
A escassez de mulheres na tecnologia tornou-se um grande problema, até o ponto que grandes cineastas do cinema mundial tomarem nota. Na verdade, Lesley Chilcott, conhecida por seu trabalho em filmes de renome, como “Uma verdade Inconveniente” e “Waiting for Superman”, dirigiu um novo filme chamado Code Girl, onde destaca os elementos e as razões por trás da conhecida crise das engenheiras. O filme ganhou recentemente o hackathon móvel do Tribeca Film Institute, e foi chamando cada vez mais atenção desde então.
Para destacar, o YouTube anunciou recentemente o seu apoio ao filme e está patrocinando em seu site uma estreia exclusiva da pelicula entre 1 e 5 de novembro. A projeção é feita em parceria com a iniciativa Google Made With Code, que é o mais recente esforço da gigante tecnológicA orientado a promover as mulheres em setores da tecnologia.
Uma observação: se um caso particular chamou a atenção da Casa Branca, você sabe que, provavelmente, é uma questão que vale a pena prestar atenção. Depois de que Barack Obama emitiu um comunicado em 2013, considerando a importância de aumentar a presença feminina em setores STEM, o Escritório de Política de Ciência e Tecnologia, em conjunto com o Conselho da Casa Branca para Mulheres e garotas colocaram em destaque um iniciativa ampla para enfrentar e resolver a questão das mulheres em setores STEM através de políticas específicas.
Apoiado por estatísticas, relatórios e recursos do governo federal, este esforço conjunto visa promover #WomenInStem através de diferentes canais. Entre eles, usando suas palavras, promovendo um “compromisso de estudantes mulheres com disciplinas STEM em contextos formais e informais, promovendo orientação para apoiá-las em suas experiências acadêmicas e profissionais, e combinando esforços para man te-las como uma força de trabalho STEM”.
Entendendo a palavra “stemette” como “uma mulher que tem a capacidade de entrar em um ou mais dos campos STEM”, este grupo é basicamente a versão britânica do Girls Who Code, mostrando que este problema é verdadeiramente global, Stemettes traz uma abordagem intensiva para que as jovens envolvidas em STEM em uma idade precoce tenham aulas, recursos ops dev, assistam a conferências, hackathons e programas de tutoria.