Pois é… nós, mulheres, enfrentamos os machismos todos os dias e isso não é diferente – por vezes até pior – quando a mulher é empreendedora. Ela precisa se provar a todo momento que pode, que é capaz. Não é fácil, minha gente.

Este, inclusive foi o tema do 6º Fórum Empreendedoras, que reuniu 1.500 pessoas nesta semana em São Paulo, para discutir temas como a relação das mulheres com o dinheiro, acesso a crédito e startups lideradas por mulheres.

Uma mas empreendedoras presentes foi a Tatiana Pimenta, dona da startup Vittude, que conecta psicólogos a pessoas em busca de terapia. Mesmo a Tatiana sendo a CEO do negócio, acredite se quiser, ela não envia mais e-mails para empresas que podem ser suas potenciais clientes. Quem ficou com a tarefa é o seu sócio homem.

“Quando começamos a enviar e-mails para os gestores de RH das empresas, eu mandava 50 e-mails, ele mandava outros 50. Só que ele recebia muito mais respostas do que eu. E era exatamente a mesma mensagem”, afirmou Tatiana.

 

 

Pois é, como diz nossa queria escritora Clara Averbuck, o mundo é um lugar difícil para ser mulher…

Outra mulher que falou sobre o assunto foi Gabriela Corrêa, dona da Lady Driver, startup de transporte particular que trabalha só com motoristas mulheres. A ideia do negócio surgiu justamente após um episódio de machismo, com um assédio sofrido dentro de um táxi – Também falamos aqui sobre o assédio que a Clara Averbuck sofreu recentemente a bordo de um Uber.

Gabriela reforça a importância de as mulher não deixar que casos como esses fiquem impunes: “Eu fui para o lado do negócio porque sou desse meio. Mas só de fazer uma denúncia na delegacia da mulher já é alguma coisa”, completa a empreendedora.

A verdade é que não é fácil. Empreender e enfrentar o machismo é um exercício diário de paciência e resiliência. Com o Plano Feminino não é diferente do que acontece com estas e tantas outras empreendedoras no Brasil. É verdade que, por vezes aparecem em nosso caminho marcas cheias de propósito que nos renovam a fé nas pessoas e que nos faz seguir em frente. E é por isso que lutamos todos os dias, pra acabar com o machismo e conquistar a equidade de gênero. Só assim, nós mulheres não precisaremos mais nos preocupar.

 

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