No dia 19 de maio, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, anunciou que se as mulheres continuarem a ser excluídas do mercado de trabalho, o crescimento econômico cairá.

Ele enfatiza que igualdade de gênero é mais que só uma questão de direitos ressaltando os benefícios que os países teriam ao investir em meninas e mulheres.

“Repetiremos várias vezes que, se os países excluírem as mulheres, seu crescimento econômico vai ser menor”, afirmou Kim durante a conferência internacional Women Deliver realizada em Copenhague.

Também lamentou que, em vez de investir na igualdade, saúde e educação, os governos só apostam em infraestrutura, pois “a ideia de dar dinheiro às mulheres pobres é motivo de controvérsia. Mas às mulheres e meninas pobres é preciso dar educação, comida e, sobretudo, dinheiro”, destacou.

Kim sabe o desafio que é convencer todos os países sobre isso.”Isto não é algo que vá acontecer de forma natural”, salienta. “O sexismo, a discriminação por idade e o racismo são estratégias econômicas ruins”.

“Eu peço aos países que olhem para o futuro. Precisamos de mentes. E a melhor infraestrutura de futuro é uma menina saudável”, disse o presidente.

Ainda durante a convenção, Anne-Birgitte Albrectsen, diretora-executiva da ONG Plan International, disse que os “projetos têm um impacto direto sobre cinco milhões de meninas, mas, indiretamente, chegam a 43 milhões de pessoas”.

Para ela, o presidente e outros membros que se manifestaram no dia, investir nas meninas é a chave para acabar com a pobreza mundial e fortalecer a economia de todos os países.

Muhammad Yunus, vencedor do prêmio Nobel da Paz em 2006, destacou que todas as mulheres “são empreendedoras e é preciso apostar nelas para mudar o mundo”.

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