Que Donata Meirelles foi racista ao comemorar seu aniversário com o tema “Brasil Colônia” todos sabem, todos viram. Mas que a mesma se desculpou objetificando a religião Candomblé, poucos viram e entenderam.

 

Depois de ter sido fortemente criticada nas rede sociais e exposta como racista, por ter divulgado a foto de seu aniversário em que parece uma ‘sinhá’, uma senhora de engenhos proprietária de escravos, pediu desculpas em seu instagram na legenda de uma foto de flores brancas.

 

Não era uma festa temática. Como era sexta-feira e a festa foi na Bahia, muitos convidados e o receptivo estavam de branco, como reza a tradição. Mas vale também esclarecer: nas fotos publicadas, a cadeira não era uma cadeira de Sinhá, e sim de candomblé, e as roupas não eram de mucama, mas trajes de baiana de festa. Ainda assim, se causamos uma impressão diferente dessa, peço desculpas.

 

Pode não ter sido com o tema de Brasil Colônia, mas se o tema foi Candomblé, estamos cobrindo um problema com outro problema. Tão errado quanto! O Candomblé é uma religião, não é um entretenimento e não tem qualquer outro motivo para ser tema de festa.

 

Inclusive, existem alguns esteriótipos considerados erroneamente fantasias e temas, e que devem ser suspensos como tais: Índios, ciganas, orixás, muçulmano, nega maluca. Estamos falando de culturas que merecem como qualquer outra, ser respeitadas, não de fantasias.

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