A fundadora da Rede Mulher Empreendedora e expert em empreendedorismo feminino, Ana Fontes, encerrou o HSM Women’s Leadership Forum – Mulheres no Poder convocando as mulheres a agir.

Ela explica que, apesar de as mulheres serem maioria no mundo 52% da população) e deter 80% da decisão de compra, ainda ocupam apenas uma pequena parcela (de 8% a 14%) dos cargos de alta direção de empresas e Conselhos de Administração (6%), além de um mínima parcela de cargos políticos (5% no Brasil). Isso sem contar as milhões de meninas que não têm acesso à educação em diversos países.

Diante disso tudo, o estímulo ao Empreendedorismo Feminino é uma luta diária pessoal de Ana Fontes e da Rede Mulheres Empreendedoras, uma organização sem fins lucrativos que ajuda mulheres que querem abrir seus negócios.

Pesquisas da Rede indicaram que há três grandes motivações que levam ao empreendedorismo: flexibilidade de horários, vontade de mudar o mundo e independência financeira. “Elas têm uma forte vontade de serem protagonistas de sua própria vida”, diz Ana no evento.

Confira como foram as outras palestras do HSM Women’s Leadership Forum – Mulheres no Poder.

Mas os desafios de empreender também são muitos, como a burocracia, o ‘Custo-Brasil’, alta carga tributária e a falta de incentivo à inovação e internacionalização. Além disso, as mulheres se queixam de falta de conhecimento de marketing e planejamento financeiro; a dificuldade de manter o foco, delegar tarefas e encontrar mão de obra qualificada; o fato de não serem boas vendedoras e de não conseguirem tomar crédito no mercado financeiro.

Outra crítica constante de mulheres empreendedoras é a falta de tempo para fazer networking. Neste ponto, Ana é enfática: a mulherada precisa arranjar uma horinha na agenda. “Se a gente não circular, não conhece pessoas, não sabe o que está acontecendo lá fora e não fica antenada nas novas tendências”, diz. A dica é definir prioridades e saber delegar, mesmo que ache que os outros não fazem tão bem feito quanto nós. “Sim, as mulheres podem dominar o mundo”, termina Ana.

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