De bailarina profissional a gestora de negócios milionários, Ana Maria Diniz é exemplo de uma mulher poderosa. O fato de ser filha do empresário Abilio Diniz não contribuiu apenas com a mentoria em sua trajetória, mas também incitou a força de vontade de ela também trilhar caminhos próprios.

Apesar de formada em administração de empresas, Ana Maria realizou por um tempo o sonho de ser jornalista, antes de ser convocada para ajudar a família na difícil recuperação do Grupo Pão de Açúcar, em meados de 1990. Depois de passar pelas áreas de Relações Públicas e Marketing da empresa, ela finalmente descobriu a vocação para liderar na gestão das Operações das lojas.

Passada a turbulência da crise, ela se permitiu abrir negócios, tentar novos caminhos e até hoje investe tempo e dinheiro na promoção da educação do país, tema do qual é uma entusiasta. É idealizadora do Instituto Pão de Açúcar, fundadora do Instituto Península, sócia da escola de dança Anacã e da empresa de energia renovável Sykué Bioenergia. Como se não bastasse ainda ajuda a tocar os investimentos da família na holding de negócios Península.

Durante toda sua movimentada história de vida, Ana Maria percebeu duas coisas importantíssimas, que compartilhou com centenas de mulheres no HSM Women’s Leadership Forum – Mulheres no Poder, no dia 5 de maio em São Paulo, evento que o Plano Feminino participou.  A primeira delas é que todos precisamos fazer paradas técnicas. São esses respiros em nossa vida que nos dá fôlego para continuar tocando o barco e que nos ajuda a entender qual o nosso papel na nossa vida e qual rumo tomar a partir deles.

Confira como foram as outras palestras do HSM Women’s Leadership Forum – Mulheres no Poder.

A segunda lição é a importância de as empresas equilibrarem os perfis masculinos e femininos no seu time. E ela não fala de homens X mulheres, mas sim características masculinas e femininas que existem em cada um de nós. Ela exemplifica com os três principais valores que regem a cabeça masculina e a femininas. No caso da masculina, é  a autonomia, direito e justiça. No feminino, cuidado, relacionamentos e responsabilidades.

Homens também tomam decisões mais facilmente, identificam soluções mais rápidas e conseguem priorizar melhor. Mulheres são mais empáticas, têm inteligência emocional e gera soluções mais criativas, além de cuidar do todo para que dê certo. Isso não quer dizer que eu, como mulher, me limito ao padrão feminino, mas sim que eu tenho, em menor ou maior grau, um pouco de todas as características, femininas e masculinas. São parecidos com os conceitos do Yin-yang, que prega, a dualidade de tudo que existe no universo.

Ana Maria estudou por bastante tempo o assunto e defende a importância de ter um time equilibrado, que se completa e, assim, se torna mais produtivo, dinâmico e realizador.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *