As mulheres vêm conquistando cada vez mais seu espaço dentro da área de Compliance. Os cargos de compliance officer (CCO) de empresas já são em grande parte ocupados por mulheres no Brasil. Em meio a esta cenário foi fundado o “Compliance Women Committee”, composto por mais de 200 mulheres de diversas corporações que atuam na área da ética e anticorrupção em empresas.

As fundadoras do grupo, a especialista catarinense da consultoria Hage, Navarro, Fonseca, Suzart & Prudêncio Consultoria em Compliance Anne Caroline Prudêncio e Juliana Nascimento, afirmam que a ideia é possibilitar que as discussões saiam do papel e sirvam como inspiração para empresas que queiram adotar as boas práticas, especialmente nas questões de relações de gênero.

O grupo se reuniu pela terceira vez, desde sua criação no fim do ano passado, no último dia 12 de abril, em São Paulo. O evento ocorreu em paralelo ao Compliance Across Américas e debateu temas como empreendedorismo, empoderamento feminino e assédio nas empresas, além de novas formas de combater a corrupção e incentivar a ética nos diversos setores do mercado. Na ocasião, o grupo recebeu convite para palestrar sobre o assunto em congrasso na Alemanha.

 

 

“Há que se ter um esforço conjunto entre o compliance e as lideranças da corporação para realizar uma verdadeira mudança de cultura na empresa, tanto do ponto de vista do compliance, organizacional e estratégico, adotando-se medidas mais enérgicas naquelas que apresentam riscos mais altos”, afirma a fundadora do grupo, Anne Caroline Prudêncio.

Estamos vendo um grande movimento de crescimento feminino nas empresas e este trabalho em conjunto, mostrando que juntas somos mais, é essencial pra que todas tenhamos a oportunidade de crescer e conquistar espaços. E claro, isso só funciona se tivermos empresas dispostas a ouvir a nossa voz e entender o quanto as boas práticas são importantes dentro de uma corporação, inclusive quando falamos de gênero no mercado de trabalho.

Sabemos que hoje os clientes cobram isso das empresas, dos produtos que consomem. As companhias que trabalham com questões como gênero e diversidade são as queridinhas do público e isso também faz a roda girar pra que todos ganhem. As empresas, os colaboradores e os clientes.

 

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