As boas condições para quem quer estudar em um país de língua inglesa e a possibilidade de trabalhar durante e após os estudos colocam a Nova Zelândia no radar dos brasileiros que planejam fazer intercâmbio. De acordo com a nova Pesquisa Selo Belta 2017, encomendada pela Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta) e divulgada em 03/08, a Nova Zelândia foi para a 4ª posição entre os destinos mais desejado pelos interessados por um curso no exterior, ultrapassando a vizinha Austrália e também a Irlanda. À frente estão os EUA (1º colocado), seguidos do Canadá (2º) e do Reino Unido (3º).

Foram ouvidos representantes de agências de intercâmbio e estudantes de todo o Brasil. O investimento na carreira profissional continua sendo o maior estímulo para os intercambistas. Entre os motivos destacados para estudar fora estão: aprender outro idioma, diferenciar o currículo e promover vivência com foco na carreira.

O crescimento da Nova Zelândia no ranking não é por acaso: além de oferecer excelência acadêmica no ensino do Inglês (desejo de 70% dos entrevistados), combinada com a possibilidade de trabalhar durante os estudos, o país também se destaca em todos os requisitos listados como fundamentais pelos estudantes.

 

Investimento na carreira

Segundo as agências de intercâmbio, quatro entre as seis principais razões apresentadas pelos estudantes para fazer intercâmbio estão relacionadas ao desenvolvimento profissional: diferenciar o currículo no mercado de trabalho; promover uma vivência internacional com foco na carreira; aumentar a empregabilidade e responder às exigências da atividade profissional.

Na Nova Zelândia, os estudantes têm fácil acesso a todas essas condições: alunos de Inglês podem ter permissão de trabalho para até 20 horas semanais (basta estar matriculado em escola categoria 1 em curso de no mínimo 14 semanas e carga horária de ao menos 20 horas semanais). Já os que cursarem Ensino Superior poderão, além das 20 horas semanais, trabalhar em período integral nas férias. Para os estudantes de Mestrado e Doutorado a regra é ainda mais generosa: não existe um limite de horas de trabalho semanais.

 

 

As instituições de ensino do país oferecem ainda assistência aos estudantes internacionais na hora de buscar trabalho no país. O aluno recebe, por exemplo, orientação para montar seu currículo e ter uma boa participação em uma entrevista de emprego. Nas instituições de Ensino Superior, existe também o aconselhamento profissional, em que o estudante pode ter informações sobre mercado de trabalho e carreira acadêmica. Muitos desses cursos incluem aspectos práticos, como estágios e visitas técnicas. Assim, o estudante pode criar o seu próprio networking, além de desenvolver as habilidades práticas que podem garantir o emprego quando terminar o curso.

Quem foi aprova

Ainda de acordo com a Pesquisa, entre as pessoas que já tiveram a experiência de estudar na Nova Zelândia, 88% classificaram como excelente e bom a qualidade das escolas e programas de ensino de inglês locais. Já as instituições de Ensino Superior somam 92% de ótimo e bom quanto à qualidade. A possibilidade de conseguir trabalho durante os estudos foi avaliada como boa ou excelente por 77% dos entrevistados. Para quem se interessa em permanecer no país, as perspectivas são boas: cerca de 70% avaliaram como excelente ou boa essa alternativa. A segurança do país e a receptividade com os estudantes  também foi elogiada: 97% classificaram como excelente ou boa.

 

Carreira Internacional

Para quem pensa em uma carreira internacional, as universidades da Nova Zelândia são um bom começo. Todas elas estão classificadas entre as 450 melhores do mundo, segundo o QS World University Rankings 2018.

Estudantes que completam um curso de Ensino Superior com duração de mais de 30 semanas podem solicitar, ao término do programa, um visto de trabalho pós-estudos. Esse visto permite que o estudante trabalhe na Nova Zelândia por até um ano e, caso tenha uma oferta de trabalho na sua área de estudos, é possível obter um segundo visto de trabalho com duração de até dois anos.

Para os estudantes de pós-graduação uma vantagem adicional, seus partners podem solicitar visto de trabalho aberto e em período integral durante o programa de estudos do parceiro – isso também vale para casais do mesmo gênero.

Outros fatores apontados pelos estudantes como decisivos para o país escolhido são: câmbio favorável – uma das cotações mais baixas entre os países de língua inglesa –, a qualidade de vida, acolhimento aos estudantes e a facilidade no acesso de visto.

 

Vantagens de estudar na Nova Zelândia

Qualidade de Vida

 No que diz respeito à qualidade de vida, a Nova Zelândia é o país de língua inglesa mais pacífico do mundo, de acordo com o Global Peace Index. Outra referência mundial, o Legatum Prosperity Index, classifica o país no topo do ranking em qualidade de vida. Cidades como Auckland e Wellington estão, respectivamente, na 3ª e na 12ª colocações no mesmo quesito segundo o ranking Mercer. 

Vantagem para a família

Entre os atrativos para o estudante de pós-graduação estão os benefícios estendidos à família. Partners de estudantes de pós-graduação podem solicitar o visto de trabalho aberto e em período integral (válido também para casais do mesmo gênero). Já os filhos de portadores de visto de trabalho podem frequentar as escolas públicas como estudantes domésticos, o que permite estudar gratuitamente nas escolas públicas do país (avaliadas entre as melhores do mundo pelo exame PISA  -Programa Internacional de Avaliação de Estudantes).

Trabalho e estudo

Ao estudante de inglês é permitido trabalhar  até 20 horas por semana, desde que esteja matriculado em escola categoria 1 e em curso de no mínimo 14 semanas com 20 horas de aula por semana.

Ensino Superior

Além da permissão de trabalho durante os estudos, estudantes que completam um curso de Ensino Superior com duração de mais de 30 semanas podem solicitar um visto de trabalho pós-estudos. Esse visto permite trabalhar na Nova Zelândia por até um ano. Caso tenha uma oferta de trabalho na sua área de estudos, é possível obter um segundo visto de trabalho, dessa vez com duração de até dois anos.

Doutorado 

Para aqueles estudantes decididos a dar um passo rumo a carreira acadêmica, a Nova Zelândia tem uma oferta única! Todos os estudantes de Doutorado recebem uma bolsa de estudos do governo que dá, ao estudante internacional, as mesmas condições de um estudante doméstico. O custo de um doutorado na Nova Zelândia gira em torno de US$ 4 mil a US$ 5 mil ao ano. Além do investimento de valor muito baixo, o estudante ainda conta com os benefícios oferecidos à família como visto de trabalho para o partner e escola pública gratuita para os filhos

Custo de Vida Acessível

As cidades da Nova Zelândia oferecem custo de vida mais acessível se comparadas a outros destinos de língua inglesa. Alimentação e moradia, dois fatores que pesam no orçamento do estudantes internacional, têm preços mais baratos que os encontrados em países como Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.

As viagens dentro da Nova Zelândia também custam menos, o que proporciona ao estudante a possibilidade de conhecer muito mais do que somente a cidade escolhida para estudo. Os alunos internacionais são amparados pelo New Zealand Code of Practice for the Pastoral Care of International Students (Código de Procedimento da Nova Zelândia para o bem-estar e apoio ao estudante internacional), o que proporciona segurança e aumenta a transparência nos processos para quem deseja fazer as malas.

 

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