Bem, não é segredo pra ninguém o constrangimento pelo qual Silvio Santos fez Mais passar recentemente, né? Só pra relembrar um pouquinho, em junho durante o programa Silvio insistiu em “ajeitar” um namoro entre Maisa e o apresentador Dudu Camargo, mais velho que ela, coisa que a deixou bastante sem graça pela insistência mesmo após ela pedir para parar com esse tipo de “brincadeira”.

Pois é, o caso fez com que o MPT – SP (Ministério Público do Trabalho) movesse uma ação esta semana contra o SBT por danos morais coletivos pelo caso ocorrido com a Maisa, que de acordo com eles, Maisa “sofreu grave constrangimento diante da violação de sua privacidade, intimidade e honra, caracterizando lesão aos direitos da personalidade, mediante abuso do poder hierárquico e discriminação do gênero feminino pela forma de tratamento dispensada às profissionais”.

Além da Maisa outro caso que está envolvido no processo contra a emissora, é o ocorrido com a assistente de palco do Programa do Ratinho, Milene Povorô, em abril. Ela foi chutada dentro de uma caixa de papelão em que estava em mais uma “brincadeira”. Ela “deu um grito e caiu sentada no chão, visivelmente assustada e possivelmente machucada”, conforme nota que consta no processo.

 

 

O Ministério Público disse ainda que o SBT se recusou a assinar o Termo de Ajuste de Conduta, alegando que os episódios foram uma “encenação” produzida pelo programa que tem teor humorístico. O SBT ainda afirma que não vai se pronunciar sobre os casos, nem sobre o processo.

Bem, o que eles chamam de brincadeiras, a gente chama de violência. Colocar uma mulher em situação que a diminua, que cause constrangimento, algo que seja feito mesmo após ela dizer não, não parece nem de longe uma brincadeira. Casos como esses devem ser denunciados, sim! Tem que haver uma punição justa e severa pra que todos aprendam que respeito é um dever de qualquer um.

Devemos ser respeitadas como mulheres, como profissionais, como seres humanos. Não devemos aceitar que ninguém queira denegrir a nossa imagem ou querer  que a gente faça algo que não queremos. Chega!

 

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