Na Tv ou na internet está cheio de propagandas de marcas que querem mostrar/ vender seus produtos. Quando você assiste a eles, se sente representada? Negras, gordas, trans, idosas, lésbicas… você vê estas mulheres na TV com frequência? É… acho que não… estas são as mulheres invisíveis, as mulheres para as quais a propaganda parece não se importar, parece não enxergar. E é protagonismo que a Thais Fabris, fundadora do 65 | 10, quer dar a estas mulheres.

 

 

Na 2 fase do projeto MULHERES INVISÍVEIS, o objetivo é mostrar as mulheres que as pessoas querem ver na propaganda. Assim, foi realizada uma pesquisa no Instamission, projeto de missões fotográficas feito pela Contente, e a resposta foram 452 fotos tão diversas quanto as mulheres do Brasil.

“Esta nova fase chega 1 ano após o lançamento da plataforma, que já contou com report sobre a invisibilidade das brasileiras mais comuns e das lésbicas e trans e o lançamento do primeiro banco de imagens protagonizado e produzido por brasileiras negras, gordas, lésbicas e trans. A ideia é sempre fomentar o debate no mercado publicitário e dar ferramentas para que diferentes mulheres sejam vistas e ouvidas”, afirma Thais.

 

 

Das fotos recebidas, 77% retratavam mulheres bem diferentes dos padrões que costumamos ver na propaganda, sendo que os grupos mais representados foram negras, gordas e idosas, com menção honrosa para indígenas e portadoras de necessidades especiais. Novas possibilidades estéticas estão presentes em 25 fotos que mostram mulheres carecas, tatuadas, com cabelos coloridos e/ou pelos aparentes.

 

 

Outra coisa que se destaca é a atitude destas mulheres. No total, 200 fotos mostram que elas encaram a câmera com confiança ou que demonstram estarem contentes consigo mesmas, com um sorriso largo e postura relaxada, fazendo com que muitas vezes elas se sentissem à vontade para mostrar seus corpos com biquíni ou lingerie. É ou não é um exemplo incrível de empoderamento?

 

 

Queremos mais atitudes como esta. Mais do que isso, queremos que estas mulheres, nós, mulheres comuns, estejamos mais presentes na propaganda. Queremos nos sentir representadas, queremos nos enxergar em um produto. Queremos deixar de ser invisíveis.

 

 

 

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